Há cerca de 15 anos, senti uma dor terrível no meio das costas, principalmente à noite. A fisioterapia não me proporcionou nenhum alívio, então, embora eu dissesse que nunca faria uma cirurgia nas costas, fui a um cirurgião de coluna que achou que eu tinha um hematoma. Ele me garantiu que não era câncer, mas quando viu o hematoma, percebeu que não era nada que ele já tivesse visto antes e o enviou para a Mayo Clinic.
Na época do meu diagnóstico, o oncologista do meu marido (ele tinha câncer de pâncreas) do hospital St. Joe's em Ann Arbor me encaminhou para uma especialista da Universidade de Michigan. Por sorte, ela tinha um DO (médico osteopata) em seu consultório que tinha muito conhecimento sobre cordomas. Eu o consultei apenas uma vez, mas ele foi extremamente prestativo e reconfortante.
Ele me encaminhou para o Mass General Hospital (MGH). Naquela época, havia apenas duas máquinas de radiação de prótons no país. Meu cordoma estava em L4, o que é uma localização incomum. Fiquei no MGH por vários meses recebendo radiação de feixe de prótons. Morar em Boston de novembro a janeiro não foi fácil, mas o hospital foi muito acolhedor e conheci outras pessoas na mesma situação. Desde então, estou muito bem! Sinto-me muito abençoada.
Foi só quando cheguei em casa que fiquei sabendo da Chordoma Foundation. Acho que vocês estão fazendo um trabalho maravilhoso!